segunda-feira, 12 de maio de 2008

LOCAL DO EVENTO

Primeira Igreja Batista de Madureira

Rua Andrade de Pinto, nº28- Madureira

Rio de Janeir0

Telefones de Contato:3579-9335

(Referência em frente a Praça do Patriarca)

quarta-feira, 30 de abril de 2008

O Problema da Captação de Recursos para a Área social no Brasil

O Problema da Captação de Recursos para a área Social no Brasil.

A instabilidade institucional gerada pela explosão da criação de entidades sociais no Brasil na década de 90, gerou uma crise nos ditos padrões tradicionais de financiamento social, e direcionou as entidades a buscarem novas formas de patrocínio além de formas mais concretas de fortalecimento financeiro, também buscarem sua sustentabilidade em longo prazo.
Existe uma infinidade de recursos públicos disponíveis para esse setor, mas ainda esbarramos em múltiplos problemas que vão desde a desconfiança, a burocracia, a instabilidade, até a descontinuidade das políticas públicas, além da ausência de mecanismos claros e transparentes de contratação pelo estado de entidades da sociedade Civil.
Estamos vivendo um fenômeno raro atualmente que é o reconhecimento pelo estado da competência e atuação das organizações enquanto promotoras do bem social e desenvolvimento sustentável com equidade.
Porém não se pode esperar dos órgãos da esfera governamental que patrocinem nossos projetos via doações e sim por contratação de serviços, o que nos faz ter uma capacidade profissional e executiva, nunca exigida antes.
A captação de recursos do Setor Privado enfrenta a dificuldade da ausência de uma tradição de investimentos sociais. Até poucos anos, nós mesmos enquanto instituições ignorávamos as empresas, e elas se sentiam desobrigadas de investir.
A redução desta distância entre as partes passa pela superação dos preconceitos e pela descoberta de novas formas de enfrentamento para questões que interessam a toda sociedade, como melhoria na educação, saúde, combate a fome, a violência, a pobreza, promoção da cultura e defesa do meio ambiente.
As organizações brasileiras se multiplicaram e tem hoje apoios muito distintos, que vão desde cooperações internacionais através de agências de desenvolvimento, passam por instituições religiosas, governo e empresas com responsabilidade social.
Não reinventemos a roda, mas vamos em busca do que tem dado certo, planejemos nossas ações, e nos preparemos para a revolução institucional e profissional que nos espreita, e é chegada à hora de mostrarmos a que viemos batalhar pelos direitos dos excluídos, seja qual causa for.

Rosane Fiori
Londrina, 29/04/2008

terça-feira, 8 de abril de 2008

COMPROVANTE DA INSCRIÇÃO

Enviar por e-mail comprovante de depósito e a ficha de inscrição.

E-mail:wcrrio@gmail.com

*Os recibos de pagamentos serão entregues durante o Workshop

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Captar Recursos- Papel de quem?

“Nossa tarefa não é causar uma boa impressão naqueles a quem ensinamos, mas provocar neles um impacto. Não é apenas convencê-los, mas levá-los a uma transformação de vida.” (Howard Hendrix)
O envolvimento neste Workshop nos levou há uma reflexão da prática com a teoria e nos trouxe uma Responsabilidade Social maior, pois sabemos as implicações e o desenvolvimento dos trabalhos sociais tem tido nas vidas das pessoas que não tinham perspectivas e podem começar a deslumbrar um futuro com esperança.
A base do sucesso das ações é desejo de eliminar as desigualdades sociais e os enormes problemas que surgem de acordo com a demanda de violência, desemprego, despreparo dos trabalhadores, a falta de perspectivas sociais e de melhoria da situação enfrentada. A inclusão social vem trazer a esperança da mobilidade social e a inserção das pessoas no mercado de trabalho, na sociedade e deixando para trás ações de assistencialismo
A autora Virgínia Fontes relata um processo contemporâneo como conversão mercantil e filantrópica de movimentos sociais e que as empresas visam com seu trabalho de lucros, mas queremos registrar que no nosso caso a intenção é de transformar a sociedade e a situação das famílias, proporcionando as crianças uma oportunidade de vida e um caminho de opções para romper o ciclo de pobreza.
A prática do cotidiano vieram para complementar as ações de responsabilidades sociais que temos desenvolvido e acreditamos que funciona, pois os resultados obtidos em ver pessoas sem perspectivas e sem oportunidades começarem a construir caminhos novos com oportunidades novas e certas de que este caminho tem tirado muitas pessoas de suas condições de estagnação. Estagnação essa sem perspectivas e sem saber para onde ir, sem orientação alguma de como transformar sua condição num caminho de oportunidades. Muitas ações sociais buscam o proceso de legalização , mas não tem os caminhos a seguir, também é de nosso interesse pontuar e direcioná-los dentro da Legislação do Terceiro Setor.
“Se pudermos mobilizar toda gama das inteligências humanas e aliás a um sentido ético, talvez possamos ajudar a aumentar a probabilidade da nossa sobrevivência neste planeta e, talvez inclusive contribuir para nossa prosperidade.” (Howard Gardner)
Vamos nesse workshop buscar as necessidades e o caminho de buscar novos parceiros e de alcançar novos recursos para manutenção dos projetos sociais.O papel de captar recursos é de cada um, de cada pessoa que se sente parte do trabalho de resgate de crianças e adolescentes em situação de risco.
Jovani Goulart Mendonça do Nascimento
Pedagoda- Formada na Univeridade Federal Fluminense, Pós- Graduada em Gestão do Terceiro Setor e atua na Gestão de Projetos Sociais.

Pauta de horários do evento

1º WORKSHOP DE CAPTAÇÃO DE RECURSOS

Dia 13/05/2008

9:00 – Abertura
9:15 – Devocional: Pr. Anselmo
9:45 – Mesa:
Terceiro Setor no Brasil – Zenobio Fonseca (40 minutos)
Captação de Recursos no Brasil – Rosane Fiori (40 minutos)
11:00-Café
11:10 - Legislação no Terceiro Setor – Zenobio Fonseca
12:00-Perguntas e Respostas
12:30 - Almoço
13:30 - Captação de Recursos para ONGs no Brasil, O Papel da Diretoria na Captação de Recursos - Rosane Fiori
14:20-Café
15:30 - Central de Sócios Mantenedores, criação da central, fidelização de doadores e planejamento de captação – Rosane Fiori
16:30-Perguntas e Respostas
17:00 – Encerramento

Dia 14/05/2008

9:00 – Abertura
9:15 – Devocional – Pr. Marcos
9:45 - Marketing Social
10:50-Café
11:00 - Campanhas com empresas para captação de recursos
12:00- Perguntas e Respostas
12:30 – Almoço
14:30- Café
13:30 - Elaboração de Projetos Sociais para Patrocínios e Parcerias
15:30 - Planejamento de Ações de Captação de Recursos para 2008/2009
16:30-Perguntas e Respostas
16:50 – Entrega de certificados
17:30 - Encerramento

Ficha de Inscrição

INFOMAÇÕES:

As inscrições serão feitas através:
- Tel.: 21 9417-8456 ou 99686425
- E-mail: wcrrio2008@gmail.com

Investimento por pessoa:
- R$60,00 - individual
- R$100,00 - por instituição – 2 pessoas
- R$20,00 – por dia PAGANDO ATÉ DIA 20/04(DEPÓSITO)
-PROMOÇÃO: R$ 80,00 POR Instituição até dia 15/04/08, faça a sua!!
-A inscrição feita no dia terá um acréscimo.

OBS: O valor não inclui alimentação, hospedagem e translado.Restaurante no local.

Banco Bradesco
AG:2376-0
C/c:8779-3 Favorecido ABEF – WCR2008

Formulário de Inscrição: enviar por e-mail os dados abaixo
Nome:_______________________________________
Tels.: _______________________________________
Instituição: ___________________________________
Função:______________________
Forma de Pagamento: ( ) depósito bancário
Organização: ABEF – Associação Beneficente Evangélica Filadélfia
PRS.ANJO

Marketing Social

MARKETING SOCIAL - INTRODUÇÃO

O Marketing social surgiu nos Estados Unidos, em 1971.

“Marketing social é o processo de criação, implementação e controle de programas implementados para influenciar a aceitabilidade das idéias sociais e envolvendo considerações relativas ao planejamento de produto(cliente), custo, comunicação, conveniência e pesquisa de Marketing”.

O Marketing social é um dos desenvolvimentos mais promissores, cuja efetiva aplicação se espera que venha a aumentar a eficácia dos agentes sociais de mudança, no sentido de proporcionarem as transformações sociais desejadas.

O Marketing social tem na fundamentação o exercício dos direitos humanos fundamentais transforma-se em ação assistencial e os clientes passam a ser considerados como beneficiários ou assistidos.

Marketing social é uma ferramenta democrática e eficiente, que aplica os princípios e instrumentos do Marketing de modo a criar e outorgar um maior valor à proposta social.

“A expressão marketing social é empregada para descrever o uso dos princípios e técnicas para a promoção de uma causa, idéias ou um comportamento social. É uma tecnologia de administração da mudança social associada ao projeto de implementação e controle de programas destinados a aumentar a disposição das pessoas para a aceitação de uma idéia, um comportamento e/ou uma prática social”.


Marketing social exige a inclusão de quatro considerações na tomada de decisão:

a) desejo dos consumidores
b) interesses dos consumidores
c) exigências das empresas
d) bem–estar social.


OBJETIVOS DO MARKETING SOCIAL

Os principais objetivos do Marketing Social são:

Comunicação, informação e divulgação com a sociedade;
Convivência social;
Captação de recursos;
Melhoria da qualidade de vida e riscos de vida;
Programas públicos e sócio-ambientais.


O Marketing social e a responsabilidade social

A grande diferença entre o Marketing social e responsabilidade social é que o Marketing social tem como objetivo a mudança de comportamento da sociedade para com o bem-social utilizando ferramentas mercadológicas e técnicas de Marketing, a responsabilidade social é a preocupação que as empresas, pessoas e governo tem pelo social, a responsabilidade veio para ficar e que tem se transformado em um novo critério de excelência e qualidade para as empresas.

O Marketing social (responsabilidade social) pode chegar a construir em longo prazo um valor diferencial para a marca e uma vantagem competitiva para as empresas.

Com relação ao Marketing social as instituições que o adotam com técnica ou filosofia mercadológica devem aprender a explorar as suas potencialidades como um conjunto de instrumentos que, acima de tudo, contribui para o bem-social e como conseqüência para o aumento de sua produtividade e rentabilidade.

A partir desta visão as instituições devem observar algumas premissas subjacentes ao conceito:
- A missão principal da organização é criar clientes satisfeitos e saudáveis e contribuir para a qualidade da vida.
- A organização procura constantemente melhores produtos, definidos em termos de atração e benefícios para os clientes. Está pronta a promover os benefícios que são do interesse dos consumidores, mesmo se eles não estiverem conscientes disso.
- A organização evita aqueles produtos que não se enquadram dentro dos melhores interesses do cliente.
- Os consumidores apoiarão aquelas organizações que demonstrarem preocupação para com a sua satisfação e bem–estar social, formando o conceito do consumidor responsável.
- Dentre os demais conceitos de Marketing e o conceito de Marketing social, fica claro a evidência de que este último é o mais completo aos interesses da sociedade, uma vez que nele é adicionado um fator importante, que é o bem–estar do consumidor e do público em longo prazo. Porém, é fundamental para seu pleno sucesso, algumas mudanças nas perspectivas da organização, a fim de incluir mais participação de Marketing e resultado a longo prazo.

Além de seduzirem consumidores e funcionários, as chamadas campanhas de Marketing Social passaram a atrair a atenção do mercado financeiro, tradicionalmente insensível aos apelos aparentemente emocionais.
Muitas vezes as organizações confundem o Marketing Social como sendo filantropia, ou seja, amor à humanidade, pois o atendimento à área social, no passado, era feito por senhoras da sociedade que, realizando obras sociais, exercitavam sua vocação filantrópica.

Monique J.Guimarães
Pedagoga, Pós- Graduada em Psicopedagogia e Gestão do Terceiro Setor e atua em Gestão de Projetos Sociais